quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Funk – Sexo, Drogas e Preconceito.


No começo do século XXI, surgiu o que chamamos aqui de Funk Carioca.Foi quando esse estilo musical começou ganhar proporção. Musicas como “Um Tapinha não dói”, “Cerol na Mão”, “Dança da Motinha”, ecoavam das favelas, periferiais até os bairros burgueses.Com letra ousada e um pouco machista o Funk, começou a mudar o cenário de como as mulheres e as drogas eram vistos na época. Com o passar dos anos, as letras começaram a tomar uma proporção muito maior e falando mais sobre, sexo, drogas e mulheres o Funk começou a ser olhado de outra forma.


 Apologia as drogas, a mulher sendo vulgarizada e o desrespeito às autoridades o Funk vai assim criando uma antipatia para os não compactuavam com tais letras.Mas será que podemos culpar só o Funk ? A sociedade direta ou indiretamente tem sua parcela de culpa. A mulher assume sua parcela de responsabilidade quando passiva de letras machistas. O sexo e as drogas também estão presentes em outros estilos musicais, Rock, Rap, Hip Hop, Axé. Ainda mais nas décadas de 70, 80 e 90 quando foi o auge de bandas com grande influencia musical e que ainda hoje são lembradas.

É até um preconceito em dizer que só o Funk faz apologia às drogas e o sexo. É fácil reconhecer isso nos outros. A parte da população esquecida por nós e pelo governo que lembra só em época de eleição. Por estar em evidência ele é o alvo, dizem até que suas letras não tem senso crítico, e não tem objetivo.

Avise-me então, por favor, qual banda hoje em dia é formadora de opinião, faze apenas por dinheiro. As letras de Funk é o reflexo da nossa sociedade, se hoje ostentar é o que faz a pessoa ser alguém na vida então é disso que eles irão falar.

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